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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OBESIDADE


ATIVIDADE 1
Roteiro de Perguntas:
  • A obesidade é uma questão de saúde ou de estética (aparência física)? Por quê?
  • A obesidade traz prejuízos (dificuldades) sociais para a vida da pessoa acometida por ela? Quais?
  • O que pode causar a obesidade?
  • Quais as formas de se evitar a obesidade?
  • Quais as formas de tratamento da obesidade?       
ATIVIDADE 2
Roteiro de Pesquisa:
  • O que é obesidade?
  • Como se desenvolve ou se adquire?
  • O que se sente?
  • Como o médico faz o diagnóstico?
  • Como se classifica?
  • Como se trata?
  • Como se previne?   

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Por que pessoas magras nem sempre são saudáveis?

Mesmo dentro do peso ideal, alto índice de gordura corporal pode prejudicar a saúde. 


O peso, isoladamente, não deve ser a única referência de saúde. Existem outros fatores que devem ser avaliados como o percentual de gordura corporal, massa muscular, quantidade de água corporal e peso dos ossos.


Segundo a nutricionista do HCor Gabriela Nunes, as pessoas dão importância somente para o peso e isso pode ser um erro.

— O peso não deve ser o único indicativo para acompanhar a evolução na prática de uma atividade física nem da saúde. Alguns indivíduos, especialmente mulheres, mesmo aparentando ser magras, apresentam um índice de gordura corporal acima de 28%, o que não é saudável — explica.

A faixa de gordura ideal é de 18 a 28% de gordura corporal para mulheres e de 10 a 20% para homens, de acordo com a bioimpedância — método utilizado para análise da composição corporal.

— Parece contraditório, mas algumas pessoas são magras e possuem índice alto de gordura corporal — acrescenta.

Quando comparamos a massa muscular e a gordura corporal de muitas mulheres magras, aparece um desequilíbrio desses componentes no corpo, revelando pouca massa muscular e um alto percentual de gordura.

— Uma pessoa com alto índice de gordura corporal, mesmo sendo magra, pode sofrer as mesmas consequências de saúde que uma pessoa acima do peso, como o aumento de colesterol, da hipertensão arterial, desenvolvimento de diabetes, maior chance de infarto agudo do miocárdio, entre outras, especialmente se houver acúmulo de gordura na região abdominal — explica Gabriela.

Algumas dietas restritivas acabam prejudicando os músculos, que viram fonte de energia para um organismo "desesperado". Assim, o corpo forçado à escassez de alimentos estoca o máximo de gordura possível. O resultado é a queda da massa muscular e o aumento da gordura corporal.

Portanto, não é correto desejar um peso específico e sacrificar o corpo, pois isso pode ser prejudicial à saúde. O peso ideal vai depender de diversos fatores, como a idade, o sexo, a altura, a atividade física, a história do peso habitual da pessoa, entre outros.

Para ter um corpo saudável, é preciso conhecer a sua composição corporal. Especialmente os praticantes de atividade física devem saber o seu percentual de gordura corporal e de massa muscular e quais são os valores adequados a cada modalidade esportiva, pois isso também é variável. Existem vários métodos para a determinação da proporção corporal, a bioimpedância e o uso de adipômetro são os mais comuns. As fórmulas prontas não são confiáveis e também não se deve querer ter os mesmos percentuais de gordura de atletas profissionais.

— Números impostos acabam gerando uma busca inalcançável que causa muita frustração e faz com que as pessoas desistam de uma vida mais saudável — afirma a especialista.

O recomendável é procurar um nutricionista, investir em uma reeducação alimentar de acordo com a necessidade de cada pessoa sem incentivar dietas radicais.

— Quando existe um equilíbrio entre massa muscular e gordura corporal, o individuo aumenta o metabolismo, reduz o percentual de gordura do corpo, além de prevenir inúmeras doenças como osteoporose e problemas cardíacos, entre outros benefícios — finaliza a nutricionista.

FONTE: PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA